terça-feira, 19 de maio de 2009

Parte 8 da P3 – Media: National Geographic

ANTES E DEPOIS



Estando num curso relacionado com o jornalismo, penso que se torna essencial abordar estas matérias nesse contexto, e a cor não deve ser excepção.

Luciano Guimarães, no seu artigo “As Cores na Mídia” defende que «A cor é, certamente, um dos mediadores sígnicos de recepção mais instantânea na comunicação jornalística».

Indo de encontro com esta afirmação, resolvi alterar a cor do símbolo mais característico da National Greographic: a janela amarela. Modificando-a para tons azuis esta parece-nos estranha, irreconhecível, apesar de toda a forma continuar intacta. Isto para dizer também que cada marca cria uma identidade própria, na qual a cor se inclui, que vai ser sempre defendida e que resultará numa identificação fácil por parte do público. Caso contrário, e como vemos na revista azul, ela parece-nos desconhecida, provocando alguma desconfiança.

Além disso, não posso deixar de referir que a escolha do amarelo para a sua imagem de marca não deve ter sido ao acaso. Ela própria transmite uma mensagem e permite que, hoje, possamos olhar para a janela amarela e confiar na cientificidade daquilo que nos é transmitido. Tendo em conta a simbologia da cor já por mim abordada, o amarelo associa-se à parte intelectual e expressão dos nossos pensamentos; à memória e ideias claras. Penso ser esta significância um factor chave para a compreensão da escolha do amarelo pela National Geographic.

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