Sendo a luz o estímulo, observando a imagem acima, o ser humano só é capaz de visualizar/percepcionar um subconjunto de cores, as que vão desde 380 (violeta) a 780 nanômetros (vermelho), como podemos apreciar se a fizermos passar por um prisma, efeito descoberto por Newton.
Mas não só Newton explorou o campo da cor. Muitos foram os teóricos que se debruçaram sobre o tema. No livro “Colour” de Edith Anderson Feisner, muitos são apresentados, desde Aristóteles, Leonardo da Vinci, Sir Isaac Newton, Moses Harris, Goethe, Otto Runge, Maxwell, entre outros. Todos tiveram o seu papel na determinação da informação que temos hoje relativamente ao que é a cor.
Numa viagem breve pelo tempo, vemos que Aristóteles concluiu que as cores eram uma propriedade dos objectos, da Vinci viria a opor-se ao mesmo dizendo que a cor não era uma propriedade destes, mas da luz.
Newton fez das mais importantes experiências sobre a decomposição da luz através de prismas e acreditou que as cores eram devidas ao tamanho da partícula de luz. De salientar a sua importância na evolução das teorias para a explicação da natureza da luz, afirmando que as cores que vemos nas coisas se relacionam com a estrutura das substâncias que as constituem.Goethe, poeta que se viria a tornar um apaixonado pela cor (citando-o: «A única coisa, da qual me orgulho, é de ter sido neste século o único que compreendeu bem esta ciência difícil da doutrina das cores»), propôs características para cores: a cor física (óptica física), a cor fisiológica (óptica fisiológica) e a cor química (óptica fisico-química).
Todas estas figuras de relevo levam-nos concluir que, ao contrário do que possamos pensar, o que sabemos acerca da cor não é um dado adquirido, foi fruto de uma evolução de pesquisas, de uma busca incessante pelo conhecimento. A cor pode-nos parecer algo banal mas, se pesquisarmos um pouco e tentarmos saber um pouco mais, acaba-se por desvendar algo fascinante!
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