sábado, 16 de maio de 2009

Parte 4 da P3 – Bebés

ANTES

DEPOIS

A ideia de alterar a cor da roupa de bebés surgiu pela grande questão relativamente à cor: Porque há o hábito de vestir os recém-nascidos e crianças pequenas de azul se forem rapazes e de cor-de-rosa se forem raparigas?

Afastando a explicação histórica, interessa reflectirmos que, realmente, se observarmos um bebé, tendemos a achá-lo menino se vestir azul e menina se vestir cor-de-rosa. De salientar que «ambos representam cores pastel, cores higiénicas, brancos ligeiramente coloridos» (Pastoureau, 1997: 40).

A escolha destas duas cores remete-nos para a «ideia de pureza e de inocência». Salienta-se ainda que esta distribuição «retoma uma distinção relativamente antiga da cultura ocidental: o azul é masculino e o vermelho feminino» (ibidem), sendo que esta conotação só se verifica pela oposição de ambos. Este é, sem dúvida alguma, um bom exemplo de diferentes significados atribuídos consoante a cor salientada: azul ou cor-de-rosa. Uma dicotomia a que a publicidade recorre muito frequentemente e que tem uma significância automática na nossa sociedade.

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